Como a maioria das grandes bandas, o Rush que conhecemos atualmente é resultado de um trabalho de vários anos que só veio ao público depois de muita estrada. Foram momentos de grande aprendizado, que passaram ao largo da história oficial do grupo.
Tudo começou por volta de 1966, quando o adolescente Alex Lifeson, de apenas 13 anos, topou com um garoto que era baterista, chamado John Rutsey. Juntos, começaram a ensaiar um protótipo de banda que recebeu o nome de The Projection. Sem baixo, teclados e vocais, o grupo era apenas uma válvula de escape para os sonhos rock and roll de seus integrantes, com o jovem guitarrista hora emulando Jimi Hendrix, hora Eric Clapton, e o baterista tentando simular as peripécias rítmicas de seu ídolo Keith Moon, do The Who.
Nas palavras de Lifeson:
"Tratava-se apenas de uma bandinha de porão. Tocávamos em festas e nunca ganhávamos dinheiro. Éramos horríveis!"
Nessa mesma época, Alex tinha um amigo que havia conhecido durante as aulas de história do Fisherville Junior High School chamado Gary Lee, mais conhecido como Geddy. Geddy tinha uma guitarra e um amplificador que ocasionalmente emprestava a Lifeson, porém eles ainda não haviam tocado juntos. Percebendo a necessidade de aprimorar seu som, o Projection recrutou outro rapaz, chamado Jeff Jones, para assumir o baixo e os vocais. Com uma nova formação, o grupo decidiu mudar de nome. Bill Rutsey, o irmão mais velho de John Rutsey, trouxe a sugestão: "Que tal Rush?". Feito. Um nome simples, mas com muita força, movimento, energia e urgência. Todas as características presentes no som do agora trio - que ainda flutuava na onda psicodélica do rock pesado do final dos anos 60.
Já em setembro de 1968, o grupo se preparava todas as sextas no Coff-In, onde eram realizadas festinhas no porão de uma igreja anglicana. No repertório, versões de Gloria, do grupo Them e Satisfacton, dos Rolling Stones. Tudo correu normalmente na estréia, mas, pouco antes da segunda noite, o baixista Jeff Jones resolveu pular fora. Lee, que nesse momento já havia desistido da guitarra e optado pelo baixo, foi então chamado pelo amigo Lifeson. Dessa vez não era o amplificador que Lifeson queria emprestado, e sim o baixista!
Era formado assim o embrião do Rush. Os garotos continuaram tocando versões para músicas do Traffic, Cream, John Mayall's Bluesbreakers, Ten Years After e outros artistas do blues inglês até então. Com a qualidade musical sendo aperfeiçoada, o nome Rush começava a ecoar. Logo apareceram novas apresentações conseguidas pelo trabalho do jovem Ray Danniels, que havia assumido a função de empresário do grupo. Em novembro de 1968 a banda ainda precisava pedir emprestado equipamentos para seus shows. Nesse período, um rapaz chamado Lindy Young, que era irmão de uma amiga de Alex, havia ganhado uma Gibson Firebird. Alex ficou encantado com a guitarra e persuadiu a amiga a convencer o irmão a emprestá-la. Lindy não apenas a emprestou como se ofereceu para tocar piano e algumas bases para o grupo. E isso aconteceu. Sua participação foi tão positiva que, em janeiro de 1969, o Rush fez seu primeiro show com um quarto membro.
Rush Fã Clube Brasil.
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